O comerciante João Carlos da Silva foi condenado a 18 anos de prisão pela morte do professor indígena e defensor da floresta, Ari Uru-Eu-Wau-Wau.
O Tribunal do Júri começou por volta das 8h30 desta segunda-feira (15), na comarca de Jaru (RO) e por volta das 19h30, o júri declarou João Carlos da Silva culpado.
O réu foi condenado por homicídio duplamente qualificado:
- por motivo fútil – uma vez que o crime foi cometido porque o réu não gostava de como Ari se comportava ao beber;
- utilizando meio que dificultou a defesa da vítima – o réu embriagou Ari até que ele ficasse inconsciente e golpeou a vítima com dois instrumentos perfurocortantes na região do queixo, pescoço e cabeça.
João Carlos começou a depor por volta de 11h30 da manhã. Ele negou a autoria do crime, alegou que considerava Ari um amigo e respondeu as perguntas da defesa e acusação.
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