A deputada federal Cristiane Lopes, presidente da Frente Parlamentar de Cuidado das Mães de Crianças e Adolescentes com Deficiência, Autismo e Doenças Raras, enfatizou a necessidade de atenção às mães atípicas durante sua participação na 2ª jornada de capacitação das Marias, em Porto Velho.
Diante da realidade enfrentada por essas mães, marcada por responsabilidade, rotina, cansaço e falta de apoio, a deputada ressaltou que, embora sejam quase 17 milhões no Brasil, elas são pouco vistas e ouvidas. Alarmante: estudos indicam que 78% dos pais abandonam crianças com deficiências antes dos cinco anos de vida.
Cristiane Lopes compartilhou suas propostas em Brasília em favor das mães atípicas, incluindo um requerimento de urgência ao Projeto de Lei no 3.474/2021, que busca reduzir a jornada de trabalho para militares com dependentes com deficiência, e o Projeto de Lei no 2227/2023, que visa melhorar a saúde das pessoas com fibromialgia, uma doença que afeta muitas mães atípicas.
A deputada também protocolou o Projeto de Lei no 2684/2023, que institui a Política de Atenção Integral à Saúde das Pessoas com Doenças Raras, e propôs uma emenda ao Projeto de Lei 3035/2020, que visa reformar a Política de Educação Especial no país. Além disso, destinou mais de R$3 milhões em recursos para Assistência Social no estado de Rondônia.
Heline Braga, uma das fundadoras da Comissão de Mães Atípicas Marias, destacou a necessidade de políticas públicas que atendam às demandas específicas dessas mães, incluindo apoio financeiro, serviços de saúde especializados, creches inclusivas e flexibilidade no mercado de trabalho.
Cristiane Lopes concluiu sua participação reforçando seu compromisso na luta por políticas públicas que garantam igualdade de oportunidades na maternidade para todas as mulheres e construam uma sociedade mais justa e inclusiva para todas as famílias.