Após exonerar o chefe da Casa Civil, O governador mostra que sabe muito bem administrar e gerir seu governo muito bem sozinho, começando com conseguir aprovar sete vetos a emendas no Orçamento e fortalecendo sua base política.
Na sessão da última quarta-feira (12), a Assembleia Legislativa aprovou os vetos do governador Marcos Rocha (União Brasil) a sete emendas apresentadas ao Orçamento. O principal órgão impactado foi o Detran, dirigido por Sandro Rocha, irmão do governador, que estava sendo prejudicada por certas manipulações.
A vitória no plenário veio logo após a exoneração do então chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves. Com a saída de seu principal articulador político, Rocha decidiu assumir pessoalmente as negociações com os deputados, revertendo um cenário que parecia desfavorável. O resultado: aprovação total dos vetos e uma demonstração de força política.
O governador provou que consegue conduzir articulações estratégicas sem intermediários, contrariando aqueles que duvidavam de sua capacidade de diálogo com o Legislativo. O clima com os parlamentares, que antes não era dos melhores, parece ter melhorado significativamente.
No processo de convencimento, Marcos Rocha contou com aliados como Jean Oliveira e Ribeiro do Sinpol, que foram alvos de ataques na imprensa. O caso de Jean, em especial, chamou atenção: circulou a narrativa absurda de que ele teria fingido uma doença para evitar desgastes políticos. Na realidade, ele enfrentou uma grave infecção por Covid-19, com 98% dos pulmões comprometidos, precisando ser removido de Rondônia para São Paulo em uma UTI aérea. A tentativa de descredibilizá-lo gerou indignação, especialmente após a revelação de que os ataques vieram por ordem superior dentro da estrutura de comunicação do governo.
Mesmo com aliados sendo atacados, Marcos Rocha conseguiu reverter o jogo e consolidar sua posição política. Nos bastidores, a insatisfação do governador com esses episódios indica um dos motivos da saída do ex-chefe da casa civil.
Como uma boa sátira junto com o Blog Entre Linhas, Marcos Rocha