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    Marcos Combate denuncia suposto esquema de fraude e superfaturamento em licitação da EMDUR envolvendo prefeito e aliados

    O vereador Marcos Combate protocolou no GAECO do Ministério Público de Rondônia uma denúncia formal que aponta supostas fraudes, conluio e superfaturamento no Pregão Eletrônico nº 027/2025, realizado pela Empresa de Desenvolvimento Urbano de Porto Velho (EMDUR).

    De acordo com o documento, o processo licitatório teria sido conduzido de forma irregular, com direcionamento para favorecer a empresa Nova Prova Prestação de Serviços Ltda, ligada à empresária Maria Gorete Silva da Conceição. O texto cita ainda o envolvimento do prefeito Leonardo Barreto de Moraes (Léo Moraes), do advogado Oscar Dias de Souza Netto e do servidor Ângelo Ruan Oliveira do Nascimento.

    Principais pontos da denúncia

    • Alteração proposital no edital, com linguagem vaga que teria restringido a concorrência entre empresas;

    • Acúmulo irregular de funções por Ângelo Ruan, que atuou como pregoeiro, presidente da comissão e responsável pelas cotações;

    • Uso de empresas de fachada com carimbos falsos e objetos sociais incompatíveis com o serviço licitado;

    • Valores próximos ao orçamento sigiloso, indicando possível acesso privilegiado às informações da licitação;

    • Relações políticas e pessoais entre os beneficiados, o que, segundo o vereador, caracteriza um esquema articulado dentro da Prefeitura de Porto Velho.

    O documento aponta diferença média de até R$ 1.400 por trabalhador/mês em comparação com contratos semelhantes de outros órgãos, o que representaria um sobrepreço de mais de R$ 2 milhões por ano para os cofres públicos.

    A denúncia menciona violação aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade (art. 37 da Constituição Federal), além de possíveis enquadramentos nos crimes de fraude em licitação e organização criminosa, conforme o Código Penal e a Lei nº 12.850/2013.

    Marcos Combate solicita que o GAECO apure os fatos e responsabilize os envolvidos, destacando que o esquema “coloca em xeque a moralidade, a transparência e a lisura da administração pública em Porto Velho”.

    Fonte: Assessoria Parlamentar

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