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    COVID-19: Em Porto Velho, ativista Rayane Trajano cobra firmemente das autoridades a divulgação dos dados sobre os números de casos

     

    CAPA DA COLUNA

     

    No início da semana passada, a ativista e jornalista Rayane Trajano começou a receber informações de fontes dentro dos hospitais de que a Covid-19 estava em ascensão novamente na cidade. Inclusive, ela foi infectada, mesmo tendo tomado todas as vacinas, e teve algumas sequelas.

    Rayane passou a cobrar do Secretário Municipal da Prefeitura e do Secretário de Estado de Rondônia a divulgação dos dados de casos de Covid-19 na cidade, que não estava ocorrendo.

    Em contato com o Secretário Municipal de Porto Velho, Jaime Gazolla, ele informou que o sistema no qual os dados são inseridos apresenta muitas inconsistências. “Amanhã te passo certinho”, disse ele. Seguimos aguardando as informações, pois ele não retornou mais.

    Já o Diretor Técnico da Agevisa informou que a responsabilidade de inserir os dados é das Secretarias Municipais de Saúde.

    “As autoridades que deviam falar sobre os casos estão caladas, deputados estaduais e federais, vereadores e secretários, a errada ainda sou eu de continuar cobrando o mínimo que é informação”. Afirmou a Rayane.

    A ativista solicitou ajuda à Assessoria de Comunicação do Conselho Regional de Enfermagem (Ascom), e a resposta obtida foi:

    A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) informa que o acesso aos dados sobre Covid-19 e demais síndromes respiratórias agudas graves está temporariamente comprometido devido a uma instabilidade no sistema e-SUS Notifica, ferramenta utilizada para monitorar e reportar esses casos.

    A instabilidade foi comunicada ao Ministério da Saúde, que anunciou o envio de dois técnicos a Rondônia na próxima terça-feira (21) para trabalhar na solução do problema. Assim que a situação for normalizada, a Semusa retomará a publicação do boletim semanal com os dados atualizados sobre a Covid-19.

    No entanto, fica a questão: por que cidades do interior não estão enfrentando essa “instabilidade”?

    É necessário cobrar transparência, pois o carnaval está chegando e, depois, não adianta reclamar que os hospitais estão lotados. Queremos apenas transparência.

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